terça-feira, maio 22, 2007

...

Escrever, escrever, escorrer o pensamento pelos dedos, que o coração já me bombardeia incansavelmente o corpo como se estivesse em guerra.
Coração, Amor, é sempre mais forte que eu, sei disso. Ainda assim não desarmo e abro trincheiras, combato-o, e limito-o à sua linha defensiva. Não posso desistir! Pois se desisto estou entregue ao mais puro sentido e serei prisioneiro dessa liberdade.
Choro as vitimas de guerra e formam-se campos de refúgios em que me escondo com medo de uma guerra querida, na esperança de um sonho que me mate a fome. Em busca de uma palavra, um tecto, um colo ou um gesto de caridade, amor.
Choro os irmãos que se combatem com gritos de paz, com tanques de cores, e aviões que cruzam nuvens de algodão doce, imagino girafas elefantes e até gelados, furados por misseis de caramelo prontos a destruir qualquer barreira.
Não entendo! Não entendo esta guerra...

Sem comentários: