quarta-feira, dezembro 15, 2010

What is Love?

É tão bom ser mimado assim =)

segunda-feira, outubro 29, 2007

=)


Há segundos que valem uma vida. Sorrisos que valem tesouros.
Guardo-os todos =)

I'm so Happy =D

segunda-feira, outubro 15, 2007

Muralhas

O meu castelo é grande, alto.
Castelo erguido em pedras por mim carregadas, com mais ou menos esforço ou sacrifício. Cimentadas pelas minhas angustias, sofrimentos, lágrimas num rosto que há muito lavei.
Dele apenas espreito por duas janelas estreitas, ou pela fechadura de uma pequena porta que ainda mantenho fechada.
"Eu quero amar, eu quero ser aquilo que Deus quer" mas... refugio-me nos meus medos. Isolo-me, encubro-me numa fortaleza tão fraca quanto a sua imensidão.

Castelo de Cartas! Castelo de Areia! mas que me dão essa ilusão de segurança.
Entre muros deitado vejo o céu, azul, azul claro brilhante, com uma ou outra nuvem passageira que me parece dar os bons-dias enquanto abre um sorriso.
Quando ouso contra as vertigens e escalo os degraus de uma das torres, consigo mesmo avistar uma praia, o mar, um lago, um caminho e... outros castelos?!
Sento-me a contar pedras - histórias, memórias, fósseis do passado - que me encobrem, me escondem e me iludem a realidade, a verdade tão próxima.
Por trás da porta!? Sim... por trás da porta...
Coragem! Corageeem!! Falta-me coragem para enfrentar tudo, abrir essa porta e derrubar todas as muralhas... sentar sobre todo o entulho cheio de força e confiança.
Amar! Talvez seja esse o maior medo. (Parvo!)
Amar, saber amar sem barreiras, desprendido, despido, desprovido e desarmado em todos os meus sentidos.

"Aqui me encontro ajoelhado", com esta pequena pedra que me apertava no sapato e que agora observo tão claramente na palma da minha mão. Tão pequena, tão simples. Sorrio para ela, a pedra do meu... "medo de amar" de não saber amar, de jamais ter amado, de nunca Te ter amado ou não me lembrar disso.
Coração de bicho-de-conta, que cai e se fecha, enrolado, protegido, fechado em si, amarrado de forma egoísta a um amor enorme, a tudo o que tem para dar.
Sinto-me pequeno como essa pedrinha sorridente :) Mas sim! "Eu quero amar, eu quero ser aquilo que Deus quer", e já sei! Claro que só podia ser assim tão simples, tão invisível a um mundo desatento. Basta fechar bem a mão, apertar bem, e atirar este grão de areia contra a porta. Tudo se desmoronará =D

Ahhh! de repente encontro-me tão bem, tão leve, no meio das pedras espalhadas sobre uma relva bem verde ao meu redor, fecho os olhos e apenas escuto o vento que me envolve, um aroma que me ilumina os sonhos.
Medos, vaidades, injustiças, vergonhas, faltas de confiança e humildade, egoísmos, são agora meia dúzia de berlindes com que brinco divertido como um "puto" que sou. Os meus berlindes, meus tesouros coloridos! :)
Sinto-me bem, simples, "como criança, cheia de esperança no olhar".

segunda-feira, setembro 24, 2007


Que negra sina ver-me assim,
Que sorte vil, degradante...
Ai que saudades eu sinto em mim,
do meu viver de estudante.

Nesse fugaz tempo de amor
que do rapaz é o melhor
era um audaz conquistador das raparigas.
De capa ao ar cabeça ao léu,
só para amar vivia eu,
sem me ralar e tudo o mais eram cantigas.

Nenhuma delas me prendeu,
deixá-las eu?! era canja...
Até ao dia em que apareceu
essa traidora de franja...

Sempre a tenir sem um tostão
Batina a abrir por um rasgão
Botas a rir, um bengalão e ar descarado.
A vadiar com outros mais
ia dançar para os arraiais
para namorar, beber folgar, cantar o fado.

Recordo agora com saudade
os calhamaços que eu lia
os professores da faculdade
e a mesa de anatomia...

Invoco em mim recordações
Que não tem fim dessas lições
Frente ao jardim do velho Campo de Santana.
Aulas que eu dava e se eu estudasse,
onde ainda estava nessa classe,
e a que eu faltava sete dias por semana.

O Fado é toda a minha fé
embala, encanta e enebria
pois chega a ser bonito até
na Radio-telefonia.

Quando é tocado com calor
bem atirado e a rigor
é belo o fado, ninguém há quem lhe resista.
É a canção mais popular,
tem emoção faz-nos vibrar,
E eis a razão por ser Doutor e ser fadista.

domingo, agosto 19, 2007

É isso aí... Não vou parar =)

É isso aí
Há quem acredita em milagres
Há quem cometa maldade
Há quem não saiba dizer a verdade
...
Eu não sei parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

quarta-feira, junho 27, 2007

SushiBaby




Mais e mais e mais e mais...

terça-feira, junho 26, 2007

Elementar ;-)


"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, junho 22, 2007

E eu tenho estado a pensar...


E eu tenho estado a pensar... e a cantarolar :)
Adoro, adoro, ADORO este fado.

Em Lá Menor... Dá-lhe Pacheco...
Pom Pom Pom Pom
"
Perguntei a uma velhinha
se já tinha amado alguém
e a velhinha respondeu
-Amei, como uma rainha
e sofri como ninguém,
ninguém amou como eu.

Depois sentei-me com ela
nos degraus duma capela
e ela prosseguiu então
-Se amares alguém, tem cuidado
que amar pode ser pecado
ou talvez a redenção.

Depois de me aconselhar
a velhinha, coitadinha,
despediu-se e foi-se embora
E eu tenho estado a pensar
se aquela linda velhinha
...
seria Nossa Senhora!
"

E eu tenho estado a pensar...

quinta-feira, maio 24, 2007

So, La, La, La, La, La, La, La


You're a falling star, You're the get away car.
You're the line in the sand when I go too far.
You're the swimming pool, on an August day.
And you're the perfect thing to say.

And you play you're coy, but it's kinda cute.
Ah, When you smile at me you know exactly what you do.
Baby don't pretend, that you don't know it's true.
Cause you can see it when I look at you.

And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, You make me sing.
You're every line, you're every word, you're everything.

You're a carousel, you're a wishing well,
And you light me up, when you ring my bell.
You're a mystery, you're from outer space,
You're every minute of my everyday.

And I can't believe, that I'm your man,
And I get to kiss you baby just because I can.
Whatever comes our way, ah we'll see it through,
And you know that's what our love can do.

So, La, La, La, La, La, La, La
So, La, La, La, La, La, La, La

And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, You make me sing.
You're every line, you're every word, you're everything.
You're every song, and I sing along.
'Cause you're my everything.
Yeah, yeah

So, La, La, La, La, La, La, La
So, La, La, La, La, La, La, La

terça-feira, maio 22, 2007

...

Escrever, escrever, escorrer o pensamento pelos dedos, que o coração já me bombardeia incansavelmente o corpo como se estivesse em guerra.
Coração, Amor, é sempre mais forte que eu, sei disso. Ainda assim não desarmo e abro trincheiras, combato-o, e limito-o à sua linha defensiva. Não posso desistir! Pois se desisto estou entregue ao mais puro sentido e serei prisioneiro dessa liberdade.
Choro as vitimas de guerra e formam-se campos de refúgios em que me escondo com medo de uma guerra querida, na esperança de um sonho que me mate a fome. Em busca de uma palavra, um tecto, um colo ou um gesto de caridade, amor.
Choro os irmãos que se combatem com gritos de paz, com tanques de cores, e aviões que cruzam nuvens de algodão doce, imagino girafas elefantes e até gelados, furados por misseis de caramelo prontos a destruir qualquer barreira.
Não entendo! Não entendo esta guerra...