quarta-feira, dezembro 13, 2006

Sweet November

Outono. Há quem não goste do Outono. Só porque lhe parece triste, só porque se caminha para o frio ou apenas porque nos lembra que o verão passou e que é já tempo de pensar no amanhã.

Sentado no telhado, encosto-me e ali fico até o sol mergulhar no meu mar que ainda há pouco era tão azul. Sei que vais cada vez mais cedo dormir, não sem antes me deixar mais uma vez maravilhado com o seu rasto de cores quentes, é certo que não tão quentes como outrora pois sobre ti trepa já a noite escura e fria.
Digo "Bom Dia" às estrelas e fico a pensar em ti. Só tu és ainda capaz de me surpreender, mesmo quando o teu gesto parecia tão quotidiano, rotineiro e banal, na verdade tão diferente, tão generoso, tão cheio de sinceridade.
É tempo de esquecer o Santini. A meloa, a manga e o morango, ou mesmo até a doce avelã que agora cairia tão bem... Guloso! É hora de arrefecer, serenar. O meu coração é já uma castanha assada dentro de um cartucho pardo que se desenrola e se lê, se amachuca e deita fora. Alguns trocos e venha mais meia-dúzia de pequenas pepitas capazes de aquecer até o mais gelado das nossas vidas. Que bom!

Sonho que caminhamos nesse entardecer. Entrelaçada no meu braço apoias confiante a tua cabeça no meu ombro, até chegarmos a essa baía onde repousam silêncios barcos de pescadores num ondular que nos apazigua. Acolho-te no meu sobretudo, um abraço quente escondido só nosso, e encostada a mim pareces aprender a contar cada batida do meu amor que é teu. Pego nas tuas mãos e aqueço-as com mimos. Pareces sorrir-me e se fechas os olhos vejo-te voar nas nuvens do nosso céu. Somos felizes.
Desequilibro-me e quase tombava. Abro e esfrego os olhos, acordo. Ainda a tempo do último raio no horizonte deste sol de hoje. Penso para mim tudo o que desejo partilhar contigo. Há quem não goste do Outono triste aborrecido.
Hoje senti-te num abraço de amor verdadeiro, meu Doce Novembro dum Outono pintado para mim.

I only ask of God

Solo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente
Es un monstro grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente
Pronto!, hoje esta música não me sai da cabeça...
Só peço mesmo a Deus que nada me seja indiferente.

Outlandish - I only ask of God

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Lindo =)

Aí está ele!!! É LINDO :D
E aqui com duas italianas... ;P

sexta-feira, novembro 17, 2006

Numa Boa hei

"Alô! Olá jóia... sou eu... o teu Picasso"
lololololllolololllololol

Pronto!, não sei se consigo escrever.
loooooLoOOoolllLLL

É a jóia da coroa. Canal Panda olé.
Ai! Muita coisa musicalmente me ocorre.
Mas não, fica para cada um ;-)
Bom fim-de-semana.
Divirtam-se

sexta-feira, novembro 10, 2006

=)

Perdi-me no abecedário...
Prometo que volto a escrever brevemente ;-)

sexta-feira, novembro 03, 2006

Beleza é...


Andamos enganados. Felizmente nem todos andamos :)
Gosto de gostar de alguém pelo que é e não pelo que aparenta.
Gosto de conhecer as pessoas, de conhecer o seu mundo pelos seus olhos.
Todas as mulheres tem um lado apaixonante.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Sexta-Feira 13

Um jogador pode perder dinheiro e não lhe dar valor. Outros jogam num ritmo louco viciado muitas vezes doente e nem percebem que o problema não é o valor que não lhe dão mas sim o valor que não a si mesmos… Neste jogo o objectivo é o dinheiro.

Há pessoas que precisam de jogar na vida para dar valor àquilo que perdem.
Mas muitas vezes nem assim lhe dão valor, ou então não se dão conta que não dão valor é a si mesmas…
AZAR!!!
Sem dúvida! Para mim na vida o objectivo é o: Amor ;-)
(e com isso eu não jogo)

segunda-feira, outubro 09, 2006

Honey and the Moon

And right now
I wish that I could follow you
To the shores
Of freedom
Where no one lives

Freedom
Run away tonight
Freedom, freedom
Run away
Run away tonight

Ontem deram-me esta musica para ouvir. Grande presente =) obrigado.
(Artist: Joseph Arthur Song: Honey and the Moon)

quarta-feira, outubro 04, 2006

Todo o Tempo do Mundo

Já não há tempo. Ninguém se lembra!
O tempo parece escorregar por entre os cabelos, brancos da neve que lá fora cai. E eu apenas baloiço nesta velha cadeira, tão velha quanto eu, cuja madeira range como se lhe quisessem romper palavras do fundo da alma.

Já não há tempo. Ninguém se lembra!
Da lareira que me aquece, ouço os estalidos de um lenho, outrora forte sustento de uma árvore que majestosa conquistava o céu mas, que se deixa consumir num braseiro infernal sem se poder salvar. Ferve-lhe uma réstia de seiva nervosa em ebulição, geme enquanto foge do seu destino.

Já não há tempo. Ninguém se lembra!
Uma mesa vazia tão cheia de lembranças. Recordo os amigos que abracei, sorrisos ganhos e lágrimas perdidas, sabores que provei e mulheres que amei. Nestes azulejos frios e intemporais permanecem as historias que tento esquecer, as que nunca vou querer escrever – "Há gente na história da história da gente".

Já não há tempo. Ninguém se lembra!
Alimenta-me o reconhecimento que guardei dos outros. Procuro o reconhecimento que outros não me deram. Também reconheço, a justiça não me compete a mim definir, está entre uma linha tão torta como a tal em que Deus escreve tão certo. E é Deus que me balança a cadeira, sinto-o enquanto inspira profundamente e me segreda ao ouvido.

Já não tenho tempo. Já esqueci!
O meu legado, a minha herança são dois punhados de humildade, uma saca de verdade, uma mala de saudade, um baú de descobertas, uma casa de portas abertas, um coração de amor e um mundo um pouco melhor. Se dei sem esperar recompensa, o meu retorno é maior, mais valioso, nada maior de como hoje me sinto. Por entre as rugas que me marcam o caminho estou a sorrir e sou feliz – sinto-o no meu íntimo.

Nunca há tempo. Ninguém se quer lembrar.
Temos todo o tempo do mundo! Disso ninguém se devem esquecer.
Temos todo o tempo do mundo!
Tempo para Viver.
Tempo para Amar.
PS.- "Há gente na história da história da gente" in PassoEmFrente - espero que não te importes, é que adorei a frase ;-)

terça-feira, outubro 03, 2006

Eu quero marcar um Z dentro do teu decote
Ser o teu Zorro de espada e capote
P'ra te salvar à beirinha do fim
Depois, num volte face vestir os calções
Acreditar de novo nos papões
E adormecer contigo ao pé de mim

Eu quero ser para ti a camisola dez
Ter o Benfica todo nos meus pés
Marcar um ponto na tua atenção
Se assim faltar a festa na tua bancada
Eu faço a minha última jogada
E marco um golo com a minha mão

Eu quero passar contigo de braço dado
E a rua toda de olho arregalado
A perguntar como é que conseguiu
Eu puxo da humildade da minha pessoa
Digo da forma que menos magoa
«Foi fácil. Ela é que pediu!»

terça-feira, setembro 26, 2006

Amar-te assim…

Deixa-me amar-te assim…
Quero ler os livros com que forras as paredes da tua casa. Entrar em todas as histórias. Vivê-las ao teu lado. Ser o príncipe quando és tu a princesa. Ser o poeta de uma pagina por escrever, de um sonho que voa por entre os dedos das nossas mãos. Podíamos pintar uma tela com as nossas mãos, e pintavas-me o nariz, eu sorria para o teu olhar apaixonado.
Quero pegar na tua mão, levar-te a ver-o-mar, o mar que conheço. Navegar nele ao sabor do vento e do leme que dominamos, sem destino mas com objectivo.
Podemos nadar os dois para uma ilha que é só nossa, podemos correr, atravessar um rio e depois tomar banho num lago secreto por entre rochas escondidas.
Quero levar-te às cavalitas, ser o um cavalo de madeira de calças arregaçadas enquanto uma onda me molha os pés. Subir uma árvore para ver mais longe, e descer com os braços carregados. Sumos de frutas silvestres que bebemos os dois.
Quero deitar-me contigo na areia, rodopiar, rir até nos cansarmos. Ficar a sentir. Descobrir nas nuvens os nossos sonhos de algodão-doce, onde escrevemos os nossos nomes e onde o azul se confunde com os nossos olhos. Os dois podíamos olhar o horizonte a descobrir barcos à vela que nos pudessem levar para um porto comum. Chegar lá contigo.
Quero que proves o bolo de chocolate que fiz a pensar em ti. Que os nossos olhos se cruzem à luz das velas que acendi. Então ficavas e contavas-me as tuas coisas, desvendavas o teu mundo, e eu ouvia e reconhecia-me nele.
Deixa-me ser uma luz que ilumina o teu caminho, que te abraça e envolve numa noite fria. Ser o teu guia que te dá razão, te dá força e não te deixa vacilar. E quando a chuva cair lá fora, estarei a teu lado a ver um filme que escolhemos e que nos faz sonhar os dois.
Quero tocar levemente os teus lábios, senti-los palpitar num arrepio comum, contornar o teu rosto num sonho leve e sentir o teu cabelo que me toca, o teu cheiro que me contagia e descontrola sem nunca me perder de ti. A tua pele arrepiada tem o sabor que quero provar. Teríamos o tempo todo para nós.
Quero sentir os teus braços, que os meus já te abraçam com força.
Sei o que quero. Sei que te quero.
Quero voar no teu céu de algodão-doce.
Deixa-me amar-te assim…

sábado, setembro 16, 2006

Amigos Grátis

Sabes onde é que estão os amigos fixes?
Mas mesmo mesmo fixes? mesmo mesmo ... epah fixes?
Aqueles amigos que tu olhas p'ra eles e dizes "Epah estes amigos são mesmo fixes? Os marotos..."
Sabes onde é que eles estão? Sabes .... SABES??!!

(Sei...)
Então cala-te!! Estão a ler este Blog ;-D

quarta-feira, setembro 13, 2006

Favas com Chouriço

Isto é uma pérola =D
José Cid, vulgo Elton John Lusitano, constrói um cenário de um grande grande amor.
LoL ai como sabe bem ouvir isto logo de manhã.
O que seria de nós sem ele? Sem estas palavras tão calorosas.

Levantas-me da cama e depois tiras-me o pijama…
Não sei viver sem ti amor, não sei o que fazer?
Faz-me favas com chouriço, o meu prato favorito…
Eu e tu, tu e eu e tu e eu e tu…

Genial!!! =) mas pronto, fica o refrão no ouvido que nos alegra tanto num dia de trabalho, e claro está que ao regressarmos a casa sempre saberemos o que jantar =)

“A pouco e pouco se constrói um Grande Amor,
De coisas tão pequenas e banais.
Basta um sorriso, um simples olhar,
Um modo de Amar a Dois.”


PS.- epá!, estou mesmo feliz com esta “amarradela” que aqui deixo!!! =) lol

sexta-feira, setembro 08, 2006

Abraça-me


Quero esse abraço,
o teu abraço!
Que em teus braços me envolves bem.

Preciso dele,
de me perder
por entre as curvas de braços entrelaçados.

Amarrado ao cais seguro,
o horizonte pode chamar.
Estou forte, e seguro não hesito.
Sei que podes, queres - Virás comigo.

Quero o teu lento abraço,
onde o tempo é diferente
e o meu sangue corre sem pressa de chegar,
corre no passo sereno do teu olhar.

Preciso desse sonho!
Sonhar tranquilo em teus braços
que tambem nos meus serena estás.

A tua cabeça encosta no meu peito
e escuta atenta o bater do coração.
Esse morse batimento ritmado,
num s.o.s. intermitente
diz que te ama, e ama.

Sonha em mim,
que os nossos cheiros se confundem,
que o amanhã já não nos espera.
Temos tempo para sonhar.
Temos força para fazer.
Vontade para abraçar.
Não fugir,
deixar acontecer.

Amar. Viver. Sorrir.
Basta Amar.
Amar...

Quero esse abraço,
o teu abraço!
Que em teus braços me envolves bem.

domingo, setembro 03, 2006

Bem, esta semana "I'm a PC".
Estou encerrado para obras e vou andar desaparecido ;-P noite e dia, mas vai estar tudo prontinho =)
E cá vai um video divertido e o porquê de ir ser um PC esta semana...



terça-feira, agosto 29, 2006

Nada nos separará…


Nada nos separará das nossas sombras. Basta haver sol.

Nada nos separará dos nossos irmãos, os de sangue e os que ganhamos na vida. Basta haver um sorriso.

Entre nós é sempre dia e haverá sempre um enorme sol a sorrir.

NADA NOS SEPARARÁ.
ADORO-TE MANA **

PS.- Está simples =) mas nós somos simples e por isso é que estamos simplesmente sempre a rir =D

segunda-feira, agosto 07, 2006

Come What May

Acreditar no verdadeiro Amor, no primeiro olhar, no coração acelerado, num suspiro, no toque, no primeiro beijo.
Acreditar num poema, numa imagem, num filme, numa história de amor.
Acreditar que nada acontece ao acaso, no destino, num fado.
Acreditar em Deus.

A experiência traz compreensão. Dá-nos uma visão alargada e até mesmo um novo olhar. Mas não muda o nosso ser. Não tem de mudar! Apenas nos amadurece e prepara.

Um coração cheio de amor e de fé, será sempre o mesmo “Come What May”.

Hoje o filme estava colorido de cores diferentes. As músicas soaram harmoniosas mas com novos acordes. O coração bateu como sempre. E as lágrimas? Essas tiveram um doce sabor de quem acredita no amor de verdade.

“The greatest thing you’ll ever learn is just love and be loved in return”

quarta-feira, agosto 02, 2006

Comfortably Numb


Em 1994, eu apanhava o autocarro para Lisboa. Depois de uma avaria e de esperar horas em plena auto-estrada, apanhava um segundo autocarro para chegar quase em cima da hora a Alvalade para aquele que é até hoje o Concerto da minha vida.

P*u*l*s*e - Pink Floyd.

O som, as luzes, a força de uma música que faz pensar e que nos faz viajar nos nossos próprios pensamentos. 120mil pessoas enchem um estádio que voltaria a encher no dia seguinte, e ainda se pedia uma terceira vez… Inigualável.
Assim como há anos corri para discoteca para comprar o álbum, este fim-de-semana não hesitei nem um segundo para comprar o DVD musical mais esperado de sempre.

Há um ano Bob Geldof, o Live8 e uma causa voltaram a juntar Pink Floyd e Roger Waters para um dos melhores momentos da noite. Agora Pulse em filme para jubilo dos fãs.
Excelente, já esperava por isto há anos =) Para ver sozinho, ou muito bem acompanhado, de preferência bem alto e com todo o “surround” possível ;-) e que se danem os vizinhos =P
Nunca fui fã de um grupo de música. Gosto mesmo de ouvir de tudo, mas os Pink são mesmo um caso à parte, talvez porque me façam pensar e sonhar.

Fica aqui um “cheirinho” do concerto para quem tiver coragem de ver só um dos melhores solos de guitarra de sempre… Comfortably Numb.




“ …
Come on, now.
I hear youre feeling down.
Well I can ease your pain,
Get you on your feet again.

Relax.
I need some information first.
Just the basic facts:
Can you show me where it hurts?
...”

terça-feira, agosto 01, 2006

A pensar em mim ;-)

Obrigado Tininha, sei que escreveste isto a pensar mim... =P
Bjokinhas também para ti **

Ain't no other man, can stand up next to you
Ain't no other man on the planet does what you do.
You're the kinda guy, a girl finds in a blue moon.
You got soul, you got class.
You got style, with your badass - oh yeah!
Ain't no other man its true - alright -
Ain't no other man but you.

segunda-feira, julho 31, 2006

Estrela Cadente


Olho para o céu numa noite estrelada.

O silêncio do universo é apenas perturbado pela música da noite, o vento que passa, o mar tão perto que se envolve na areia, o soar de um grilo entusiasmado pela doce luz da lua. O silêncio, a música, a luz.
Deitado na areia olho para o céu estrelado. Vislumbro a luz de um farol, intermitente, num ciclo infinito de voltas encaracoladas. Ao longe um navio no horizonte parece repousar nas ondas de um mar sereno. Um ciclo, a serenidade.

Sozinho.
O meu pensamento parece voar, livre como um pincel sobre uma tela, livre como um lápis afiado que apenas desenha desejos e sonhos. Simples, é tudo tão simples, é tudo tão bom, com tanto sabor.


Uma estrela cadente rasga o céu. Uma novidade, uma gota açucarada, uma surpresa. Um risco de luz no céu que se espelha dentro de mim. Um desejo. Irrompe em mim o desejo de uma gota de felicidade fácil. Basta pedir e esperar, está escrito nas estrelas ;-)

Sozinho?! Nunca!, sinto esse toque de Deus, esse colo presente que me conforta. Nele me enrosco, como criança num colo de mãe. Nele ganho protecção, sabedoria e força. Enfrento o medo do passo em frente. Aprendo a decidir, a viver.

Olho para o céu numa noite estrelada.

Lá se encontra o meu desejo. O Silêncio, a música, a luz. Uma estela cintilante, um risco de luz, um ciclo infinito de voltas encaracoladas em serenidade, surpresa, simplicidade e sabor.
Desejo o que todos desejam. O que sempre desejei.
Desejo o AMOR.

sexta-feira, julho 28, 2006

Fim

Para o país do esquecer o nunca nascido
Levo a espada e a armadura de ferro
Levo o escudo e o cavalo negro
...

Chamem a Policia uoh uoh uoh

Questão:
Afinal de que é capaz uma “Dona de Casa Desesperada”?

Uma mulher forte, determinada e organizada, cheia de objectivos desde sempre e que teve a sorte de “encontrar um amor pois seu coração pedia mais… mais calor.” Ele apareceu… Ele é um rapaz bom, simpático e animado. Bonito? Talvez, mas do seu ser emanava acima de tudo uma forma de estar desprendida e simples para com a vida. Uma calma e uma serenidade que antevêem um futuro pacífico e sincero. Uma lealdade e honestidade e um coração com amor eterno. Os dois rapidamente olharam um para o outro e desde logo se desejaram. Em menos de alguns segundos já se olhavam, conheciam e admiravam. Foi tudo muito rápido, talvez demais…

Em mais de 5 anos viveram uma enorme experiência a dois, cresceram lado a lado, entre sorrisos e choros, alegrias e tristezas e entre tudo o que se possa imaginar em tanto tempo. Foram bons momentos com muito boas recordações.
Mas chegou a hora de dar um passo em frente… De concretizar os sonhos partilhados entre eles (ou não), de cimentar e alicerçar o que até então apenas eram esquissos sobre um papel de café.

A mulher, então, saiu em busca de uma aventura, a que tem todo o direito. Sentiu que não tinha vivido tudo. Que embora em boa companhia talvez lhe faltasse experimentar algo de novo, algo diferente. Sentiu que não estava pronta para dar um passo maior. Determinada e organizada, cheia de objectivos desde sempre hesitou precisamente na hora de crescer e dar um passo.
O homem apenas teve de aceitar. Chegou então o momento de arrumar =) E entre dor e tristeza, levantar a cabeça e crescer com a experiência. Do restolho perdido separar o trigo do joio, e com ele poder um dia fazer um bolo com que se alimente. Arrumou, não esqueceu. Porque esquecer é arrancar, é perder a experiência e negar-se a si mesmo. Amadureceu. Perdoou.

A mulher, era uma mulher forte, que sabe alimentar-se da força dos que a rodeiam, que sempre soube aproveitar o amor que lhe era dado e que num certo “Marxismo” de guerra de classes, soube humilhar e envergonhar até quem a amava, soube conquistar “com a patinha de gato”, apenas para se sentir dominante. Quis inverter, de forma errada, o papel que cada sexo tem numa relação. Seguiu o seu caminho, esqueceu, arrancou e negou. Alimentada por uma aventura que a fez sentir-se feliz e mais forte, seguiu o seu caminho.
O homem, envergonhado e humilhado, reconstruiu a auto-estima à muito perdida, trabalhou a sua felicidade e procurou os seus sonhos. Traçou novos objectivos, tornou-se mais forte e determinado e hoje sorri com mais verdade. É alegre e respira de uma liberdade que vem de dentro. Soltou-se de preconceitos. O seu coração outrora dedicado, hoje é-lhe fiel. Por isso e o seu amor não esmoreceu, hoje é mais forte e mais verdadeiro, por si, pelos seus amigos e pelo mundo que o rodeia.

Passou pouco tempo. Passou o tempo do “arrepio na barriga”.
A mulher? não sei! Mas não quis mudar. Acha que não deve mudar. Continua forte, determinada e organizada e cheia dos mesmos objectivos… Certa e segura de que nunca errou e de que de nada se deve arrepender. Certa de que assim será amada como sempre o foi pelo homem que rejeitou.
Hoje é com certeza mal amada… Hoje é uma “Dona de Casa Desesperada”.
Hoje procura justificar os seus erros nos outros. Procura justificar as frustrações de hoje no amor do passado. Procura disparar para todo o lado. Não compreende e nunca compreendeu que talvez o problema sempre estivesse em si própria… O excesso de amor por si, e esse ego exacerbado apenas a obstruem de conhecer a realidade, ou talvez a realidade e a verdade sejam demasiado duras para poder serem absorvidas…
A mulher que precisava que a protegessem dela mesma (Só tu que me vês como eu realmente sou e me poderás salvar dos que me vêm como as minhas acções dizem que sou), rejeitou o homem que via/sabia aquilo que ninguém mais via/sabia e por isso a mantinham a salvo…
O homem já lá vai…

Resposta:
A mulher é forte, determinada e organizada e agora tem novos objectivos… Tentar destruir o homem que a amou.


NOTA: As imagens serem todas da "Bree" é mera coincidência...
Curiosidade: para quem quiser saber que tipo de “dona de casa” é ;-P Clique Aqui

quarta-feira, julho 26, 2006

There must be some explanation...

I'm gonna change that tonight
I'm gonna feel alright

Dia dos Avós =P

Todos conhecem a famosa história do Capuchinho Vermelho =)
Para alguns é mesmo a preferida da sua infância, pelo menos era para mim e sempre a ouvi repetidas vezes sem nunca me cansar e pedir que me contassem novamente.
A história de uma criança, uma menina inocente a quem é atribuída a tarefa de levar o seu cesto cheio de coisas doces e boas à sua avozinha que adora acima de tudo.

A pobre criança, apenas porque quer brincar, alheia a tudo o que a rodeia, segue o caminho que a faz mais feliz sabendo que chegará ao seu objectivo: encontrar a sua querida avozinha cheia de saúde e doçura. Todos nós sabemos o que a espera, menos a pobre criança que aberta ao mundo e às descobertas, cheia de simplicidade segue o seu caminho. Pobre capuchinho! Até que lá chega, entra e apressasse a abraçar a sua avó.

Chega a hora da primeira surpresa, as diferenças que se lhe deparam pela frente, o “primeiro gomo da tangerina amarga e doce como se fosse essa hora em que chora e depois dobra o riso e então faz seu juízo”. Então decide a medo questionar… Porquê? Porque estás tão diferente? Ainda algo incrédula perante tanta mudança, mas confiando cegamente na sua avó.
Nós, já sabemos… É o lobo mau!!! =S
Todos nós temos, pelo menos, um lobo mau na nossa vida. Todos nós escolhemos caminhos, procuramos objectivos e queremos amar e entregar esse nosso cesto de coisas boas a alguém que nos quer bem e em quem confiamos, respeitamos e amamos. Pobre Capuchinho!
De facto a nossa inocência pode ser proporcional à nossa surpresa, ao nosso espanto e às questões que iremos colocar a nós próprios, e depois até ao nosso posterior crescimento.

O lobo acaba por nos papar, consegue o quer, papa avozinhas inocentes, papa o capuchinho e aproveita-se de tudo o que tem à mão para se fingir do que não é na realidade. Está de facto convencido de que vence. Está convencido de tudo, dos seus bonitos olhos verdes, do seu belo pelo ruivo, dos seus dentes brancos, da sua atitude decidida e da sua força que emerge precisamente do saber sobrepor-se ao inocente. Sim, ele vai mesmo conseguir o que quer e tem mesmo de ser assim, porque tem. Mesmo depois de se mostrar, mesmo depois de se verem as suas intenções no olhar, os seus dentes afiados e a sua real natureza, tudo tem de acontecer pois a confiança e o amor é levado ao extremos por quem é ingénuo e apenas acredita no seu bosque encantado em que caminha. O capuchinho perdido, ainda atordoado por tanta surpresa nem tem tempo de reagir, é pura e simplesmente engolido =S

Porém a história não acaba aqui, tem um final feliz =) De facto andam por aí caçadores para o caso de sermos engolidos, prontos a dar uma boas pauladas nesses lobos pulguentos e lhes abrir a barriga.
Há uma diferença nesta história… Já alguém viu o lobo regurgitar o capuchinho, vê-lo lavadinho e querer comê-lo novamente? Assim só por prazer como que come uma moussezinha LoL Só se agora o pobre capucho (já sem “inho”) fosse realmente muito parvo =P ainda por cima com um caçador por perto para nos ajudar.
Cuidem-se avozinhas, venham caçadores. O Capuchinho está a crescer e a rodear-se de pessoas boas para um dia fazer uma grande festa. Os lobos podem conseguir o que querem, julgar-se felizes por isso mas não é essa a felicidade aparente que procuro, e o final será sempre feliz para a “galera inocente” =)

Regurgitado e atirado fora, ou salvo por um caçador, cada vez estou melhor e não deixo de andar no meu bosque e de querer levar o meu cesto a quem merece e fizer por merecer. O que tem o meu cesto? Ai isso agora… ;-P
Sei que sou um capuchinho e muito vermelho, lol mas já aprendi ;-)


THE END... ou não =P

sábado, junho 17, 2006

Hello World

Hello World!!!
Porque o incio de qualquer coisa de um informático é sempre um "Hello World"... Um simples olá, feito por nós, à espera que uma máquina de bits nos dê essa alegria de nos dizer "Olá". E é que ficamos tão felizes, não é que nos disseram olá e entretanto já sabemos uma linguagem nova =P lol
Parvoice ;-) Aliás, é aqui que vou começar a escrever as minhas pequenas parvoices "parvoices" que tanta (ui... mas mesmo tanta) gente aprecia.
Bem... como diriam os Fedorentos "ah ah foi o primeiro post, o próximo é que vai ser mesmo giro" =P
Bem, vou para a cama para ver se descanso o meu pequeno neurónio.
A quem ler isto o meu obrigado, acho que foi muito corajoso(a) ( até pode ser que venha alguma rapariga ler...) por ter navegado até este blog e ter lido este post palerma.
Mau, como nos despedimos de alguém que nem sabemos se vai ler isto? =P
Então até à proxima pá... lol (este pá final arrasa tudo)