sexta-feira, julho 28, 2006

Chamem a Policia uoh uoh uoh

Questão:
Afinal de que é capaz uma “Dona de Casa Desesperada”?

Uma mulher forte, determinada e organizada, cheia de objectivos desde sempre e que teve a sorte de “encontrar um amor pois seu coração pedia mais… mais calor.” Ele apareceu… Ele é um rapaz bom, simpático e animado. Bonito? Talvez, mas do seu ser emanava acima de tudo uma forma de estar desprendida e simples para com a vida. Uma calma e uma serenidade que antevêem um futuro pacífico e sincero. Uma lealdade e honestidade e um coração com amor eterno. Os dois rapidamente olharam um para o outro e desde logo se desejaram. Em menos de alguns segundos já se olhavam, conheciam e admiravam. Foi tudo muito rápido, talvez demais…

Em mais de 5 anos viveram uma enorme experiência a dois, cresceram lado a lado, entre sorrisos e choros, alegrias e tristezas e entre tudo o que se possa imaginar em tanto tempo. Foram bons momentos com muito boas recordações.
Mas chegou a hora de dar um passo em frente… De concretizar os sonhos partilhados entre eles (ou não), de cimentar e alicerçar o que até então apenas eram esquissos sobre um papel de café.

A mulher, então, saiu em busca de uma aventura, a que tem todo o direito. Sentiu que não tinha vivido tudo. Que embora em boa companhia talvez lhe faltasse experimentar algo de novo, algo diferente. Sentiu que não estava pronta para dar um passo maior. Determinada e organizada, cheia de objectivos desde sempre hesitou precisamente na hora de crescer e dar um passo.
O homem apenas teve de aceitar. Chegou então o momento de arrumar =) E entre dor e tristeza, levantar a cabeça e crescer com a experiência. Do restolho perdido separar o trigo do joio, e com ele poder um dia fazer um bolo com que se alimente. Arrumou, não esqueceu. Porque esquecer é arrancar, é perder a experiência e negar-se a si mesmo. Amadureceu. Perdoou.

A mulher, era uma mulher forte, que sabe alimentar-se da força dos que a rodeiam, que sempre soube aproveitar o amor que lhe era dado e que num certo “Marxismo” de guerra de classes, soube humilhar e envergonhar até quem a amava, soube conquistar “com a patinha de gato”, apenas para se sentir dominante. Quis inverter, de forma errada, o papel que cada sexo tem numa relação. Seguiu o seu caminho, esqueceu, arrancou e negou. Alimentada por uma aventura que a fez sentir-se feliz e mais forte, seguiu o seu caminho.
O homem, envergonhado e humilhado, reconstruiu a auto-estima à muito perdida, trabalhou a sua felicidade e procurou os seus sonhos. Traçou novos objectivos, tornou-se mais forte e determinado e hoje sorri com mais verdade. É alegre e respira de uma liberdade que vem de dentro. Soltou-se de preconceitos. O seu coração outrora dedicado, hoje é-lhe fiel. Por isso e o seu amor não esmoreceu, hoje é mais forte e mais verdadeiro, por si, pelos seus amigos e pelo mundo que o rodeia.

Passou pouco tempo. Passou o tempo do “arrepio na barriga”.
A mulher? não sei! Mas não quis mudar. Acha que não deve mudar. Continua forte, determinada e organizada e cheia dos mesmos objectivos… Certa e segura de que nunca errou e de que de nada se deve arrepender. Certa de que assim será amada como sempre o foi pelo homem que rejeitou.
Hoje é com certeza mal amada… Hoje é uma “Dona de Casa Desesperada”.
Hoje procura justificar os seus erros nos outros. Procura justificar as frustrações de hoje no amor do passado. Procura disparar para todo o lado. Não compreende e nunca compreendeu que talvez o problema sempre estivesse em si própria… O excesso de amor por si, e esse ego exacerbado apenas a obstruem de conhecer a realidade, ou talvez a realidade e a verdade sejam demasiado duras para poder serem absorvidas…
A mulher que precisava que a protegessem dela mesma (Só tu que me vês como eu realmente sou e me poderás salvar dos que me vêm como as minhas acções dizem que sou), rejeitou o homem que via/sabia aquilo que ninguém mais via/sabia e por isso a mantinham a salvo…
O homem já lá vai…

Resposta:
A mulher é forte, determinada e organizada e agora tem novos objectivos… Tentar destruir o homem que a amou.


NOTA: As imagens serem todas da "Bree" é mera coincidência...
Curiosidade: para quem quiser saber que tipo de “dona de casa” é ;-P Clique Aqui

1 comentário:

Vera disse...

Valerá a pena tanta exposição? Está uma beleza, e fico tão contente e orgulhosa por teres uma noção tão clara da realidade que descreves! És muito especial